Ano Letivo

2016/2017

Unidade Curricular

Atelier 1A – Paisagem

Ano Curricular

Docência

Rute Carlos

Título do Exercício

A paisagem do Parque Arqueológico do Vale do Terva, Boticas

Local de Intervenção

Parque Arqueológico do Vale do Terva, Boticas

Enunciado do Exercício

ATELIER 1A contempla um único exercício prático, faseado, que tem como objetivo a reflexão e a transformação das áreas de reserva agrícola e ecológica, associadas ao território do Parque Arqueológico do Vale do Terva (PAVT), em Boticas. Partindo deste território alargado procurar-se-á analisar a complexidade do lugar, interpretando os elementos, os processos, as dinâmicas e as lógicas relacionais que caracterizam a sua paisagem, de modo a formular uma estratégia de atuação que ative o seu potencial latente. O exercício desenvolve-se em três fases: (1) ANÁLISE – a partir da observação in situ e da exploração do lugar os alunos, em grupo, deverão construir uma narrativa (crítica e seletiva) que sintetize a problemática e o potencial do lugar e que aponte uma ideia/conceito de intervenção. (2) ESTRATÉGIA – a través da exploração da ideia, os alunos deverão descobrir/desenvolver as ferramentas que permitem sintetizar o processo de atuação, enquadrando-o num projeto estratégico capaz de definir em simultâneo, um método de atuação e um compromisso formal com o lugar, definindo programa(s), escala(s) e tempos(s) de intervenção. Nesta fase serão também definidos os âmbitos de atuação individual. (3) ATUAÇÃO – a partir da estratégia, cada aluno individualmente irá produzir um estudo preliminar de um âmbito de atuação, desenvolvendo ferramentas que o permitam sintetizar. Esta fase concluirá com a definição formal e construtiva de uma ou várias intervenções propostas.   Este trabalho académico foi desenvolvido no âmbito do protocolo de colaboração entre a Universidade do Minho e Município de Boticas, com a colaboração da Unidade de Arqueologia da UM.

Tornar visível o canal de água de Bobadela

Ana Margarida Almeida

Painel individual 1/2.
O Parque Arqueológico do Vale do Terva apresenta uma vasta e rica rede hidrográfica, modelando a paisagem ao longo deste território. Em Bobadela a água é conduzida desde a zona de montanha até à aldeia através de um canal em pedra com cerca de 40cm de largura e 20cm de profundidade. Ao longo do seu percurso existem moinhos que já não se encontram em funcionamento e tanques para irrigação dos campos. Na proximidade da aldeia este é canalizado, sendo a água apenas visível em duas fontes e um tanque. Todos estes artefactos fazem parte da rede hidrográfica da aldeia de Bobadela contudo carecem de maior visibilidade. A descoberta deste canal e vontade de lhe dar mais visibilidade passaram a constituir o mote para a estratégia de intervenção. Pretende-se tornar visível o canal de modo a preservar e conservar os artefactos encontrados, e também evidenciar o próprio canal e a biodiversidade existente na sua envolvente.

Painel individual 2/2.
Propõe-se a limpeza e restauro dos artefactos associados à água e a limpeza, manutenção e criação de um percurso ao longo do canal pontuado, em momentos específicos, com zonas de lazer e observação de fauna e flora. Simulam-se os possíveis cenários de intervenção de modo a estimular a interação com a água e a observação da envolvente.