Ano Letivo

2010/2011

Unidade Curricular

Laboratorio de Urbanistica

Ano Curricular

Docência

Daniel Duarte Pereira e Vincenzo Riso

Título do Exercício

Mecanismos de transformação

Local de Intervenção

Área industrial em Brito, Guimarães

Enunciado do Exercício

Neste exercício propõe-se formular um projeto de intervenção para uma área preponderantemente ocupada por indústrias. Esta área está situada entre os núcleos de Ronfe e Brito, implantando-se paralelamente ao Rio Ave e à EN 206. Trata-se de considerar o lugar como se os edifícios industriais deixassem de existir e o terreno ficasse com os vestígios da sua antiga ocupação e, portanto, encarar o projeto enquanto mecanismo de transformação de uma área que mais tarde ou mais cedo precisará de ser regenerada. Pretende-se que os trabalhos investiguem um processo de regeneração do sítio. Prescinde-se dos edifícios por escolha didática; esta é uma hipótese de trabalho que também poderá fazer sentido para a reconversão de antigas áreas industriais, em processo de abandono progressivo. Trata-se, neste exercício, de investigar novas possibilidades de construção de um conjunto habitacional organizado em forma de tecido urbano e pontuado pela inserção de equipamentos, ou outras funções coletivas, como comércio, ou mesmo serviços. Reafirma-se que é na exploração da articulação entre tipologia e morfologia que se define uma hipótese de tecido.

Identidade Capturada

Miguel Pinto, Ricardo Freitas, João Maia e Rui Dias

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Caracterizámos o nosso olhar específico como a tentativa de trabalhar em 3 locais com o potencial que estes ofereciam, promovendo a intersecção e a mistura como elementos ligantes e qualificantes da resposta urbana. A estratégia revelou basear-se na absorção dos elementos importantes e identitários das zonas circundantes, interpretando o seu valor num processo de regeneração urbana, cosendo o projeto com a envolvente. No entanto, cuidou-se que a vinculação do projeto ao terreno fosse resolvida na marca deixada pelas fábricas, sendo fulcral a transição entre esse limite e também a interpretação da morfologia do terreno pré-existente, procurando que o resultado surgisse da relação morfológica-tipológica, assim como da sintonia entre o projeto e o local que coabita.
Captura dos elementos identitários


Captura dos elementos identitários
act-20102011-lu-exe4-grupo_i-img03 Elementos da fábrica sul, este e norte


Planta de cobertura da proposta Planta de cobertura da proposta

Fábrica Sul act-20102011-lu-exe4-grupo_i-img05 act-20102011-lu-exe4-grupo_i-img06

Fábrica Este act-20102011-lu-exe4-grupo_i-img07 act-20102011-lu-exe4-grupo_i-img08

Fábrica Norteact-20102011-lu-exe4-grupo_i-img09 act-20102011-lu-exe4-grupo_i-img10