Ano Letivo

2018/2019

Unidade Curricular

Atelier 2A – Territorio

Ano Curricular

Docência

Marta Labastida

Local de Intervenção

Oceano Atlântico

Da costa poveira para o mundo

Pedro Mendes e Christian

Na abordagem inicial foi-nos imposta a realização de uma investigação sobre a área costeira do território Póvoa de Varzim - Esposende. Surgiram vários temas desde atividades centenárias como a apanha do sargaço e romarias bem como usos modernos deste território como por exemplo a prática de surf. No entanto, todos estes temas são atividades terrestres com alguma ligação ao mar. O nosso objetivo nesta fase foi afastarmo-nos o máximo possível da costa, apesar de nunca a descartarmos, e lançarmo-nos para a massa enorme de água que é o oceano atlântico. Dentro deste território surgiu o tema de como o mar se mexe e as mais variadas maneiras em que esta massa de água enorme movimenta milhares de ecossistemas. No gráfico estão representados todos os dados recolhidos nessa fase inicial de investigação: registos da ondulação máxima e mínima ao longo do ano, períodos solunares, temperatura máxima e mínima, época alta de pesca em oposição com época de ovulação das espécies marinhas presentes nesta zona de costa, afloramento costeiro, e correntes de vento. A partir da análise destas maneiras de como o mar “se mexe” surgiu o tema da produção de energia. Que tipos de energia podem ser retirados não apenas do oceano e dos seus movimentos, mas também diretamente das suas profundezas? Integrou-se assim uma vertente energética no projeto. Partindo daqui surgiu como ideia a criação de uma plataforma geradora de energia que pudesse extrair energia eólica, solar, geotérmica e ondo motriz funcionando assim de maneira autónoma e fornecendo qualquer excesso de energia à costa. Consequentemente, sendo esta uma edificação autónoma energeticamente surgiu a adição de uma vertente habitacional ao projeto. Poderão habitar aqui temporariamente pescadores em viagem, turistas, entre outros. O projeto é um apoio a quem viaja no mar. Por fim, surgiu a ideia de que este projeto poderia vir a ser implantado em várias zonas costeiras em todo o oceano atlântico, criando assim uma possível rota entre cada “estação de serviço”, tornando possível viajar de costa em costa ao longo do oceano atlântico sem nunca ter que regressar à costa. O mar é agora mais facilmente percorrível e um pouco mais habitável.