Ano Letivo

2016/2017

Unidade Curricular

Laboratorio de Urbanistica

Ano Curricular

Docência

Cidália Ferreira da Silva Vincenzo Riso

Título do Exercício

Formas de Ocupação e Processos de Transformação

Local de Intervenção

Vários Lugares do Concelho de Guimarães

Enunciado do Exercício

Neste exercício pretende-se formular um projeto de reestruturação de um espaço público ou de uma estrutura de escala urbana ou territorial relevante na amostra a ser selecionada por cada grupo, para o desenvolvimento do projeto de transformação. Será valorizada a capacidade do lugar-projeto ser consequente ao nível de toda a amostra, na procura de uma transversalidade de escalas relacionais. Pretende-se que se descubra na especificidade do sítio e na sua indeterminação futura, a vocação e o despoletar do projeto com a seguinte estrutura: Citar; Recitar; Incitar. Sintetizando, entende-se que a estrutura base do projeto, é uma matriz operacional livre, descomprometida e flexível, que aceita a incerteza programática. É citar potencialidades (permanências) e incitar distintos modos de ocupação e programas incertos (mutação). É aceitar o projeto enquanto mecanismo de transformação e de criação de cenários no tempo.

Formas de Ocupação e Processos de Transformação

Vários autores

ARTICULAÇÃO por Fernando Vieira, Filipa Alves e Rafaela Silva
Local: concelho de Guimarães

Uma das problemáticas de amostra era o abandono e degradação da indústria, que anteriormente seria o motor de desenvolvimento daquela zona. A diferença topográfica bastante acentuada torna difícil a articulação entre os vários espaços. As reabilitações efetuadas foram feitas em zonas pontuais, sem nunca pensar na cidade como um espaço contínuo. A fábrica trinco funciona como barreira que divide as diferentes peças da cidade. Ao mesmo tempo, a intervenção na fábrica vai passar por utilizar este elemento como articulador das diferentes cotas. A intervenção passa por articular a cota superior, na avenida, e a cota inferior que liga à zona de couros. A ideia consistiu em articular a cota do jardim Vila Flor, trazendo o verde para o interior da fábrica. A cota da avenida foi prolongada para o interior de modo a dar continuidade aos espaços. Os equipamentos envolventes foram analisados, de modo a fazer com que a fábrica pertencesse àquele lugar, respondendo às necessidades circundantes. Desta Forma, a fábrica torna-se permeável e passa de um espaço abandonado, a um espaço que contribui para uma conexão urbana. A fábrica procura responder aos programas existentes na cidade, e ao mesmo tempo fazer a transição da cota superior, avenida e da cota inferior, centro histórico. A proposta passou por não alterar a constituição da fábrica, mas fazer uso da sua estrutura para criar espaços e torná-la permeável. Procura-se trazer para o interior da fábrica pequenos espaços de venda de produtos agrícolas, espaços de leitura e lazer. Ao longo do tempo a fábrica poderia servir exposições de arte, ou ainda criar pequenos lofts de apoio a estudantes. Este espaço estaria em constante mutação, uma vez que a fábrica se adapta aos diferentes usos que a cidade lhe dá. Assim, a fábrica que antes era um espaço degradado, passa a funcionar como um espaço público que articula as diversas cotas e pontos da cidade, sendo um núcleo de distribuição dos percursos, e ao mesmo tempo alberga programa que não sendo fico, se pode alterar.



MERCADO ABASTECEDOR DE ALDÃO - FEIRA DOS GROSSISTAS
 por Manuela Oliveira, Márcia Barbosa e Maria Vina
Local: concelho de Guimarães



DICONNECTED
 por Gisela Gomes, Gabriela Lopes e Margarida D'alte
Local: concelho de Guimarães



REQUALIFICAÇÃO DAS ZONAS DE CIRCULAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
 por Duarte Pereira, João Paulo Brandão, Francisco Mendes e Tatiana Campos
Local: concelho de Guimarães



REVIVER
 por Álvaro Mendes, Fernando Salgado e Francisco Castilho
Local: concelho de Guimarães



REAVIVAR - TRAZER DE NOVO A MEMÓRIA
 por Carla Ferreira, Catarina Loureiro, Sara Lemos e Silvy Dias
Local: concelho de Guimarães