Ano Letivo

2014/2015

Unidade Curricular

Atelier 1A – Paisagem

Ano Curricular

Docência

Rute Carlos

Título do Exercício

A paisagem do Parque da cidade de Fafe

Local de Intervenção

Parque da Cidade, Fafe

Enunciado do Exercício

ATELIER 1A contempla um único exercício prático, faseado, que tem como objetivo a reflexão e a transformação do Parque da Cidade de Fafe e das áreas de reserva agrícola e ecológica associadas à ribeira de Calvelos e ao rio Vizela. Partindo deste território alargado procurar-se-á analisar a complexidade do lugar, interpretando os elementos, os processos, as dinâmicas e as lógicas relacionais que caracterizam a sua paisagem, de modo a formular uma estratégia de atuação que ative o seu potencial latente. O exercício desenvolve-se em três fases: (1) ANÁLISE – a partir da observação in situ e da exploração do lugar os alunos, em grupo, deverão construir uma narrativa (crítica e seletiva) que sintetize a problemática e o potencial do lugar e que aponte uma ideia/conceito de intervenção. (2) ESTRATÉGIA – a través da exploração da ideia, os alunos deverão descobrir/desenvolver as ferramentas que permitem sintetizar o processo de atuação, enquadrando-o num projeto estratégico capaz de definir em simultâneo, um método de atuação e um compromisso formal com o lugar, definindo programa(s), escala(s) e tempos(s) de intervenção. Nesta fase serão também definidos os âmbitos de atuação individual. (3) ATUAÇÃO – a partir da estratégia, cada aluno individualmente irá produzir um estudo preliminar de um âmbito de atuação, desenvolvendo ferramentas que o permitam sintetizar. Esta fase concluirá com a definição formal e construtiva de uma ou várias intervenções propostas.

Continuidades

António Pereira, Armindo Oliveira e Cecilia Prego

Painel de grupo.
No âmbito da Unidade Curricular de Atelier 1A – Paisagem foi definido o território de Fafe, mais propriamente a do Parque da Cidade a norte da cidade, próximo da ribeira de Calvelos.
Desde a análise in-situ e tendo em conta propostas já existentes em que havia a intenção de prolongar o Parque da Cidade ao longo da ribeira, percebemos imediatamente essa continuidade física associada à linha de água. Porém, não se poderia resumir o território apenas ao curso de água, então topograficamente percebemos que se tratava de um vale com vertentes completamente diferentes. A sul da ribeira o território desenvolve-se com pendente mais acentuada, com áreas florestais, e a norte uma topografia mais suave onde se desenvolveu predominantemente a atividade agrícola. E onde também, ao longo deste território, há também outros pontos de interesse, tais como o castro de Sto. Ovídeo ou equipamentos relacionados com a linha de água.
Percebemos também que, apesar da multiplicidade de acessos, onde se destaca a ciclovia Fafe-Guimarães, nem todas estas zonas são acessíveis ou surgem também de forma descontínua o que leva à fragmentação deste território.
Daí surgiu o tema de intervenção: continuidades.
Em que propomos refazer a leitura continua deste território, embora o cariz diferente de cada âmbito de intervenção. Tornando-o percorrível e assim possibilitar diferentes experiências ao longo de várias “linhas contínuas” de forma a, precisamente, devolver uma leitura contínua e de unidade deste território a norte de Fafe. Onde, dentro do tema continuidades perecemos que este poderia ser ainda subdividido em três âmbitos de intervenção: - À cota mais baixa a ribeira, forma uma continuidade física pelo seu curso; - A Norte da ribeira de Calvelos, na parte onde é a predominância são os solos destinados à produção agrícola; - A sul da ribeira, à meia-cota, na qual também se encontra o Parque da Cidade é possível perceber uma continuidade pela predominância do elemento árvore.



CONTINUIDADE AO LONGO DA LINHA DE ÁGUA
, Cecilia Prego

Painel individual.



CONTINUIDADE NAS PARCERLAS
, Armindo Oliveira

Painel individual.



CONTINUIDADE À MEIA-COTA
, António Pereira

Painel individual.